Olá meus belos!
A poucos dias, ultilizando redes neurais (algoritmos baseados em modelos matemáticos inspirados em neurônios do cérebro humano) pesquisadores da universidade de College London, na Inglaterra conseguiram uma descoberta capaz de revolucionar a história da arte. Segundo eles, foram capazes de reconstituir obras perdidas entre elas, uma obra de Pablo Picasso que estaria escondida em um quadro muito famoso seu o Vieux Guitariste Aveugle (o velho guitarrista cego, no velho português).
Essa tal obra, foi pintada por ele entre 1903 e 1904, na conhecida “fase azul” do artista, quando ele usava cores azuis em suas obras, afim de representar a tristeza (acho isso muito massa!!). Nessa época Picasso sofria com a falta de dinheiro, e vivia com poucos recursos em Paris.
Em períodos de escassez, vários artistas faziam pinturas por cima de quadros já finalizados, para não precisar comprar novas telas. E segundo o estudo, esse foi o caso de Picasso também. Esses historiadores, perceberam a fantasmagórica forma de uma figura feminina, ao fundo do quadro o velho guitarrista e nisso, consideram que a mulher pode ter sido parte de uma figura feita anteriormente, pelo artista.
Lá em 1998, funcionário do instituto de arte de Chicago nos EUA, fotografaram o Velho guitarrista cego usando raio x e luz infravermelha para ver o que ele escondia. Mas esse experimento revelou apenas marcas muito sutis e ainda não era possível enxergar detalhes precisos como, cor e estilo da mulher pintada de forma oculta.
Dessa vez, para reconstituir o quadro, os cientistas usaram um algoritmo feito em 2015 por pesquisadores da universidade de Tubigen na Alemanha. A pintura foi chamada de la femme perdue (a mulher perdida no belo francês rs).
Mas fato é que, embora não seja possível detectar se Picasso realmente pintou a mulher detectada pelo algoritmo, os pesquisadores acreditam que a ferramenta não deixa de facilitar um entendimento melhorado do processo criativo do artista.
É muito interessante galera, o algoritmo analisa uma imagem em várias escalas: uma primeira camada reconhece bordas e características mais gerais; a segunda detecta formas mais simples, como círculos; e a terceira reconhece padrões e os interpreta, como por exemplo, dois círculos seriam um par de olhos.
Esses mesmos pesquisadores ainda conseguiram treinar o sistema (os caras são fera em) para distinguir estilos que variam segundo o autor da obra, como por exemplo, se um olho (pois é, a precisão de UM OLHO) teria sido feito mesmo por Picasso ou quem sabe Van Gogh.
O tal quadro la femme perdue. Show né?!
Acima, processo de reconstituição da obra ‘la femme perdue’, ocultada sob o quadro o velho guitarrista cego.
Até mais com mais meus belos!